23 setembro 2009

O Direito à Família

Acho que podemos exigir algumas coisas. Daquelas básicas. Tipo, uma casa para morar com o mínimo de condições, que nos mantenham sempre limpinhas, que nos vistam roupas decentes - de preferência com Hello Kittys estampadas nas camisolas (bem, isso é mais a mana mais velha, que a bebé ainda se está a marimbar para essas coisas), que nos alimentem com comida nutritiva e em quantidade suficiente para não doer a barriguinha e... basicamente é isso.

Estava a brincar! Para além dessas coisinhas, exigimos também muito carinho, amor, respeito, ternura, cuidado, apoio, miminhos e frases ditas bem lamechas do tipo "os pais amam-te muito filhinha, para sempre" ou "os pais amam-te muito e estão muito orgulhosos de ti e irão gostar sempre de ti, muito muito".

Agora vamos ao princípio: para termos estas coisas todas (pedimos muito pouco, não somos megalómanas...), é essencial que em primeiro lugar existam dois seres que entendam que estão prontos a constituir descendência e que se comprometem, para sempre, sublinhamos, para sempre, a cuidar dessa descendência e a proporcionar-lhes as melhores condições para que cresçam saudáveis e aptas a desenvolver todo o seu potencial enquanto pessoas. E assim nasce A FAMILIA, tal como nós as duas a conhecemos.

Nós temos uma família, a nossa família. E é uma família espectacular, grande, forte, e que tudo faz para que nós, as meninas lindas, cresçamos rodeadas de tudo a que temos direito: são os nossos pais, avós, tios, padrinhos, os melhores amigos e os pais dos melhores amigos. É muita gente. Gente boa. Que gosta de nós. Muito.

Não achamos que é um privilégio. É um direito. Básico. Que todas as crianças deviam ter como garantido.

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